As mulheres precisam de mudar alguma coisa cada vez que algo não corre bem. Falo das mulheres porque conheço mas acredito que, com os homens se passe algo do género (talvez não com tanta intensidade, vá...). Compra-se uma peça de roupa, ou duas, troca-se a mala, namora-se umas calças de ganga, experimentamos uma cor que não usamos habitualmente, em casa muda-se uma jarra de sítio, mas continua a existir a necessidade de mudar alguma coisa. E fazemos o quê? Claro, corta-se o cabelo! Been there, done that. Não resulta! Porque não vamos ao cerne da questão, porque tentamos adquirir alguma coisa quando a resposta está em nós e, principalmente, porque o cabelo demora a crescer e nunca fica tão bem quanto imaginámos e nos foi prometido por esses sádicos de tesoura nas mãos que dão por nome de cabeleireiro/a...
Demorei alguns dias a perceber, semanas até, mas penso que descobri o cerne da minha questão: a barafunda! As coisas estupidamente desorganizadas, o caos total, que gera stress, discussões, esquecimentos, atrasos, e até 2 dias sem electricidade... E promessas de agendas, de métodos falhados, de post-its por ler, de listas de compras de supermercado em cima da mesa da sala, e o miúdo sem roupa enxuta para ir ao treino porque lavei a roupa branca, que afinal, nem fazia falta...
Já chega. Não tenho capacidade de encaixe, nem imaginação que chegue, para viver comigo! Porque sou eu a causadora disto, tenho plena consciência, de maneira que é isto. Decidi mudar. Criar hábitos.
Não vou ser uma fada do lar exemplar, tipo cintura de abelha dos anos 50, mas vou ter qualidade de vida e saber onde estão as coisas que procuro. Olá se vou!
E vou contar tudinho aqui.
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